Meu nome é LELLO e aqui me intitulo "O-CHATO-INSANO"!
Sou Artista Plástico, Tatuador, Músico, Professor de Artes Marciais, Piloto de Arrancada, Gremista, Aquariano, Adorador de animais (tenho 4 filhos caninos), Ateu, Vegano (desde 03/2015), totalmente Louco, Chato e Polêmico!
Amo todas as atividades que desenvolvo e com muita dedicação transformo-as em profissões vivendo intensamente cada uma delas!
17 ANOS vivendo com o barulho das maquininhas dia após dia.
Passei por tempos de turbulência, preconceito, hoje, de certa forma, é modinha.
Mas para mim é um ritual, uma filosofia de vida. Somos uma tribo de Pessoas de
todas as raças, status, filosofias. Pessoas que gostam de cores, gostam do
preto e cinza, adoram seus Deuses ou não sabem o que querem. Quase adultos
cheios de sonhos, adultos calejados com a vida ou idosos deslumbrados com o meu
universo. Conheço gente, lido com a dor. Sim, tatuagem dói e assim como a dor
aparece o amor transparece. Lido com gente, pessoas que choram, que trocam o
cenário do meu ritual e se imaginam num divã. Conheço histórias, que levo pra
vida. Pessoas vêm, pessoas vão. Conheço a diversidade. Clientes fiéis viram
amigos. Amigos que também me comovem, me sustentam e fazem o barulhinho diário
da máquina de tatuar se tornar o único cenário certo pra mim. No primeiro
contato eu sou para aquele estranho que me procura “tipo” um extraterrestre,
meio louco, que fala estranho e vive uma vida “adoidada”, mas mesmo assim ele
confia em mim sua pele, seu desejo de ter algo marcante pra ele até que o
sangue não passe mais por suas veias e quando isso infelizmente acontecer,
ficará a sua história para o seus queridos, suas fotos, recordações e ali
estará registrada a minha vida enquanto essa pessoa viver para aqueles que a
querem bem. Então, seria louco dizer que eu serei “tipo” imortal? Já que estou
vivo em várias peles, em várias histórias, nas Pessoas? Eu me inspiro, desenho,
desenho várias vezes, o quanto preciso for, acho o desenho certo, não para mim,
mas para o estranho que me procura. Nesse momento é como se eu, extraterrestre,
tivesse abduzido aquele ser para junto comigo num universo louco. E quando o
barulho da máquina começa a magia inicia, uma troca: a minha vontade de fazer
arte com a vontade daquela pessoa de ter a minha arte. Transformo aquela pele
na minha tela, tela viva, que tem medo, sente dor. Deu! Não somos mais Et’s
somos pessoas, que amam, que tem suas histórias e que naquele momento se
entrelaçam e compartilham. Assim como, essa pessoa deixa um pouco dela comigo,
ela também leva uma parte de mim, o que de melhor eu tenho pra oferecer, minha
arte, minha vida. Apaixonante não? Meus cabelos brancos já surgiram e esses
anos passaram num piscar de olhos, mas eu vivi cada momento no compasso da
maquininha de tatuar e é essa a vida que terei até que minhas mãos sejam firmes
para fazer da pele a minha tela. Isso é tatuagem pra mim...é troca, amor, arte,
vida! 10.800 tatuagens pra contar no caderno de autógrafos pós-tattoo do meu
Studio, mais de 8.500 dessas feitas pelas minhas mãos. Então, vamos se riscar e
viver! Obrigado a todos que fizeram e farão parte da minha história! Lello
Insanum, profissão: tatuador.
E ai Brother!! Correta,
necessária, porém um mito ingênuo e fantasioso acreditar que será a solução
para todos os problemas. Essa é minha opinião sobre a Redução da Maior Idade
Penal no Brasil, que na última semana teve aprovação da emenda constitucional garantindo
percorrer as decisões para as próximas instâncias.
Considerando
que o sistema penitenciário brasileiro e também as medidas sócio-educativas do
ECA ( Estatuto da Criança e Adolescente) apresentam altos índices de
reincidência, o problema principal está nas penalizações. Para o jovem, não se aplica
o termo penalizar, utiliza-se as medidas sócio-educativas, não sendo
considerado um crime a sua ação e sim um Ato Infracional, por isso chama-se de
menor infrator. Verdadeira negligencia em não querer admitir que o menor também
possa ser um criminoso, tornando-se isso um desrespeito aos direitos dos
cidadãos.
Como de
costume no Brasil, quer-se resolver tudo em apenas um debate, assim, este tema também
se tornou evidência gerando um grande conflito social. Mediante as falas
bonitas de políticos, advogados, juízes, defensores dos direitos humanos,
criou-se um sensacionalismo imediato para literalmente “girar” em torno da
discussão para o que realmente está sendo julgado.
Frases como:
“O Ingresso precoce de adolescentes em nosso sistema carcerário só faria aumentar
o número de bandidos”; “Eles iriam aprender com os adultos”; “O sistema
carcerário esta superlotado, não comportando mais ninguém”; “Não seria digno
para os adolescentes entrar num sistema falido, sendo que se pode recuperá-los”,
ou então, as mais obscuras se referindo aos artigos da constituição, alegando
ser inconstitucional ou não. Estas frases prontas não debatem, nem argumentam o
problema em questão.
Com certeza, todo
o sistema é falho e amplamente complexo e a Redução da Maior Idade Penal não
resolve tudo, mas a discussão neste momento é se o “jovem infrator” pode
iniciar a responder pelos seus atos, seus crimes, como adulto aos 16 anos, ao
invés de responder aos 18 anos? Se realmente ele sabe o que é certo e errado e
deve responder por isso ou passa por uma transição, sem saber e poder
distinguir seus atos, devendo permanecer assegurado pelo Estatuto da Criança e
do Adolescente?
Esses
adolescentes iniciam cometendo pequenos delitos e recebendo a Advertência das
medidas sócio-educativas, após existe também a Obrigação de reparar o dano,
Prestação de serviço a comunidade, Liberdade Assistida e se cometerem outros
“atos” mais severos, até mesmo hediondos, receberão como medidas a Inserção em
regime de Semi-liberdade e em último caso a Internação (sendo que a privação de
liberdade deve ser no máximo por 6 anos).
Os diretos que
os asseguram são tão bem formulados que o menor que comete o “ato”, responde as
medidas sócio-educativas e ainda pode receber proteção contra a própria
sociedade. Exemplo esse: Em 2007, criança
foi assassinada com 6 meses de idade, dentre os criminosos estava um
adolescente de 16 anos. A criança foi arrastada 7Km presa ao cinto de segurança
do lado de fora do veículo.A justiça
impôs ao jovem medida sócio-educativa e ainda entendeu que ele poderia ser
morto pela comunidade, portanto, passou a fazer parte do Programa de Proteção
da Criança e do Adolescente.
A antiga FEBEM
recebe hoje outros nomes, são agora Fundações de Atendimento Sócio-Educativos, onde
apresentam a responsabilidade de tomar conta dos socioeducandos, lá eles ficam
internados ou saem para comunidade e voltam no horário previsto
(semi-liberdade). Recebem atendimentos psicológicos e em algumas Fundações lidam em
hortas, com a informática, também jogam bola, fazem atividades de arte e cultura, mas em outras é precário faltando até mesmo comida, não se tem um padrão.
Um jovem de 16 anos internado na Fundação de
Abreu e Lima, onde estava cumprindo medida pela segunda vez, foi torturado e
morto por quatro colegas de cela que estavam insatisfeitos por acreditarem que
o colega os deletou. Sendo esse, um dos vários casos que ocorrem nestes
internatos. Então, dizer que o jovem irá aprender com o adulto se for preso nas
penitenciárias é um fato irrelevante, pois eles já sabem o que fazer e como
fazer. Tudo que o ECA constitui para o jovem é muito bonito no papel, pois o
propósito é reeducar e reinserir o jovem na sociedade, mas não é o que acontece.
Tanto nas Fundações como nos Presídios ocorrem atrocidades entre os “internos”
ou “presos”, sendo que em nenhuma das circunstâncias esta se penalizando
corretamente, muito menos reeducado e ressocializando.
Em 2014, um jovem de 16 anos invadiu uma
residência, decepou a cabeça de um bebê, estuprou a mãe da criança e esfaqueou
ela e outra criança de 3 anos. Esquecendo o que ocorreu com a mãe, pensando
apenas nas crianças, assegurando os direitos desse “jovem infrator”, fazendo
ele ser “penalizado” por medidas sócio-educativas, não considerar um crime e
sim um ato infracional não passa ser uma anulação dos mesmos direitos de “proteção”
que essas outras crianças, que ele matou friamente, tinham?
Acredito que
um dos principais motivos, não é a falta de oportunidade do jovem ao sair das
medidas e sim a facilidade de cometer os delitos, já que sabe que receberá
tratamento, atenção e será assegurado por uma culpa que a própria sociedade
assume ficando explícito até mesmo no nome das penalidades: Medidas sócio-educativas.
Eles têm
direitos que os asseguram, protegem, acreditam na sua mudança. Uma sociedade
que assume sua culpa, os defende, “penaliza” com cautela, paga por sua
reabilitação e quando completar 18 anos sua ficha fica sem dívidas, portanto,
sem antecedentes, pois não é considerado crime sua ação e sim um Ato
Infracional.
Segundo
Piaget, referência no estudo do desenvolvimento humano (particularmente sobre
criança e adolescente), no estágio operatório-formal – dos 10/11 ao 15/16 anos
– é a fase que o adolescente entende as hipóteses possíveis, tem discernimento
dos pontos de vista e é capaz de pensar cientificamente. Neste caso, estamos
nos referindo aos de 16 anos, que estão na média final deste estágio, podendo
entender perfeitamente o que é certo ou errado.
Portanto, acredito
que eles por saberem o que fazem e conseguirem compreender as suas
possibilidades se sintam talvez “livres” ou até mesmo “vitoriosos”, pois
entendem que serão assegurados para cometer seus delitos e todas as desculpas
cabíveis estão nos seus próprios direitos. Aproveitam das medidas sócio-educativas
aplicadas a eles e em breve terão suas liberdades o que beneficia para
cometerem outros crimes e após tudo isso, não terão antecedentes criminais.
Dessa forma, “quem
não deve não teme”, se a justiça e os direitos vão os defender, não irão dever,
portanto não tem a quem temer. Com tudo isso, se esquece que o primeiro
propósito de todos para um crime constatado é de proteger a sociedade, isolando
o indivíduo do contato com as pessoas e só depois tentar recuperar este
sujeito. Um jovem de 16 anos está pronto para assumir sua responsabilidade e
ser penalizado por isso como tal, pois tem discernimento das suas escolhas e
não tem motivo algum para chamá-lo de infrator ao invés de criminoso. Acredito
que só pensar e assegurar os direitos desses jovens, que se sentem cada vez mais
acolhidos é um desrespeito a um direito que não é só deles, mas de todos os
cidadãos.
Outros itens, que acredito fazer parte da solução:
- Reestruturar todos os Sistemas para delitos: Conselhos Tutelares (até 12 anos); Fundações de Medidas- Sócio-Educativas (hoje: dos 12 aos 18 anos) e também as Penitenciárias.
- Deve existir um Sistema Judicial eficiente, rápido e coerente nas penalidades. Deve-se julgar o Crime em questão e não o Criminoso, então ser independente da idade, cor, status e classe social.
- Quem paga pelo sustento da sua residência? Cada pessoa não é mesmo? Então, acredito que quem deve pagar por melhorias nos presídios, uma vida mais “digna” como falam os defensores dos direitos humanos, são eles mesmos. Porque o contribuinte deve assumir essa dívida? Então como todos os cidadãos devem trabalhar para pagar seu aluguel, alimentação, etc... O presidiário também deve trabalhar, sendo que o trabalho muitas vezes cura, ensina alguém ser uma pessoa melhor (já seria uma reeducação). Como eles podem trabalhar? Pavimentando ruas, estradas, isso durante as madrugadas e com algum sistema que evite fuga (acorrentados, dispositivos eletrônicos), arrumando pontes, escolas, etc...reformando o próprio presídio, enfim, fazendo algo importante e que a comunidade necessite. Para isso, também devem existir profissionais treinados e realmente preparados para “controlar” este preso.
- Realmente reeducar, tanto os presos como os socioeducandos. Isso deve ser padrão, tanto nas Fundações como nos Presídios. Então, devem-se chamar pedagogos, psicólogos, psiquiatras, para elaborar um melhor plano de Gestão da Educação, com propostas pedagógicas sérias e bem definidas.
- Aquele preso contribuinte do Inss, em que a família recebe auxilio-reclusão, parte desse, 30% ou 40%, por exemplo, deve ser encaminhado para um fundo reserva de melhorias nos presídios.
- Aumentar o tempo das penalidades, criadas nos anos 40, onde a expectativa de vida do brasileiro era menor. Não existe o fator previdenciário para quem irá se aposentar? Ok! Então, sendo coerente também se deve aumentar as penas de no máximo 30 anos, para 50 e 60 anos.
- Ações rápidas e eficazes na segurança pública.
- Políticas de prevenções ao uso das drogas.
- Com certeza, extinguir os regimes semi-abertos. Tem alto índice de criminalidade decorrentes desse regime. Enquanto não reeducar esse preso ele não estará pronto para voltar para a sociedade. Então, diminui-se a pena, mas, o deixa longe da sociedade.
- Doentes mentais devem cumprir sua pena em manicômios. Lá receber tratamento médico para sua doença, só assim, estarão reabilitando esse criminoso. Outras “medidas” não vão adiantar, se o que ele precisa é tratar sua doença mental. Ainda mais numa época que todos sabem e conhecem que realmente existem os doentes mentais e esses devem ser tratados como tais. Já para o psicopata, que ainda se desconhece a existência de um tratamento, mas sabe-se que ele não tem sentimento, é 100% razão, 0% emoção e se solto vai continuar cometendo crimes. Acredito que para esses, deve existir Prisão Perpétua e dependendo do caso até mesmo Pena de Morte.
- E os políticos devem parar de roubar para podermos investir num país melhor em todos os aspectos: Educação, Saúde, Saneamento Básico...
E ai Brother! O Pit Bull é fruto do cruzamento direto entre antigos
terriers ingleses e os OldBulldogs. Após, esses cães deram origem a três raças: Staffordshire Bull Terrier (Inglaterra),
American Pit Bull Terrier e American Staffordshire Terrier (EUA).
O “esporte”(Bull-baiting), que
fazia cães brigarem com touros, foi banido, mas infelizmente a diversão da
realeza de maltratar animais continuaria, depois fizeram cães brigarem entre eles,
até a morte (triste!). Começaram com Bulldogs e após cruzaram outros cães até que se
chegou ao esperado: o Pit Bull. Ele era o ideal pois tinha alta tolerância a dor, extrema força
e resistência, também era utilizado para caçar os ratos (praga comum na
época). Quando migraram para os Estados Unidos foram utilizados como cão de guarda,
boiadeiros, caçadores. Ele é considerado o sexto no ranque de inteligência e
obediência.
Vamos falar do Vulkano então...que saudades!Ele era um cão amável, brincalhão, amigo de todas as horas...
Era um típico American Pit
Bull Terrier – Red Noise.
Na época que decidi ter um Pit Bull, fazia parte de um grupo de criadores desta raça em Santa Maria/RS, assim, eu estudava e me informava. Fiquei sabendo por membros do grupo, que numa casa da periferia eles tinham filhotes. Chegando lá, toda a ninhada havia sido vendida, só restava o Vulkano, desnutrido e muito pequeninho.
Infelizmente, lá também fiquei sabendo da triste realidade do pai dele, o
Tatame, que era usado em rinha. Fiquei muito decepcionado, chocado, ainda mais
por ouvir eles falarem sobre isso com tanta naturalidade. Muito triste mesmo ver como
aqueles “donos”, tinham coragem de fazer isso com o pobre cão, que realmente
era muito louco, mas como seria diferente com essa criação? Eles davam galinha e ratos vivos pra ele comer, no intuito de deixá-lo mais raivoso ainda (triste!).
Tatame era filho do Bispo, primeiro Pit Bull Red Noise, de Santa Maria, vindo
dos EUA.
O Vulkano estava machucado na
cabeça e nos ombros, feridas essas feitas pelo pai e que marcaram ele por toda
a vida. Então, na tentativa de salvar ele daquele lugar e daquelas pessoas, o tirei
de lá na mesma hora. Pois do jeito que estava e com aquela criação, com certeza
não iria sobreviver. Ele parecia um “Bombril”, muito feio pobrezinho, daquele
tamanho, todo machucado, com 24 pulgas contadas durante o banho cuidadoso da
mãe Vania.
Infelizmente, perdi as fotos dele
criança. Mas, ele cresceu... com muito amor, carinho. Ficou enorme, forte,
bonito, saudável, devido também muito tratamento veterinário e suplementos
necessários. Coisa que realmente, nem nós, nem o próprio veterinário esperávamos, de tão triste que era a realidade dele quando o pegamos.
Ele tinha algumas manias e
mordomias, só dele. Pela manhã comia uma banana (com casca) e um pãozinho
francês. Sua ração tinha que ser a mais "bagaceira" possível, pois não gostava
muito de tipos: pedigree. Adorava a polenta da dona Bega (mãe da Vania). Ele foi amado
por muita gente, recebeu muito carinho e atenção.
Não gostava nem um pouco de andar
de carro, fazia um choro manhoso de dar pena. Adorava brincar com seus pneus, suas garrafas
pets (ele tinha um ritual, sempre nesta ordem: tirava o rótulo, a tampinha, o
anel de lacre e só após ele amassava e brincava com a garrafa). Nunca foi
agressivo, era delicado em tudo que fazia, tinha noção do seu tamanho, então
cuidava sempre pra não nos machucar.
Ele era o mascote do Studio,
ficava no pátio, então todos que iam tatuar queriam brincar com o Vulkano. E que disposição! Ele não cansava, brincava e pedia carinho pra qualquer um que
quisesse sua atenção. Quando brincava com grupos de Pit Bull que havia na cidade, todos cansavam
menos o Vulkano, incomodava os cães para continuar a brincadeira.
Uma certa noite, recebi chamadas do
alarme do Studio no meu celular. Ao chegar lá encontrei a janela dos fundos
arrombada e embaixo da janela todos os brinquedos do Vulkano. Conclusão,
Vulkano brincou com o ladrão!
Ele também tinha um "pequeno
defeitinho": Vulkano, o Destruidor! Quando tinha trovões e fogos de artifícios
ele arrombava janelas, portas o que fosse necessário pra entrar dentro de casa.Certa vez
quando cheguei em casa após um final de semana viajando, fui ligar o ar
condicionado do quarto e só fazia um barulho estranho e não funcionava. Quando fui ver porque, percebi que o Vulkano havia destruído todos os canos do ar condicionado, na tentativa de
entrar por aquele buraco. Resumindo, muitos prejuízos também, mas como brigar com aquele olhar lindo de quem se mostrava arrependido?
Ele também, não comia, nem bebia
água quando ficava sozinho. Quando ficou um período lá em casa e o avô da Lise baixou hospital, saímos correndo para Cachoeira do Sul e lá ficamos 3 dias, mas deixamos muita comida e água para todos. Só que quando chegamos em casa ele não sabia o que fazia primeiro: carinho, comia ou tomava
água. Não tocou em nenhum pote dele neste tempo. Ele também era apaixonado pela Madonna,
chorava de escorrer lágrimas quando chegava perto dela. O temperamento dos dois
sempre foi muito parecido.
E para quem tem preconceito com a
raça por apresentar uma reputação ruim, saiba que tudo é criação. O Vulkano já
era um Pit Bull, tido como agressivo e temperamental, seu pai era agressivo e
eu estou afirmando que ele tinha o mesmo temperamento de uma boxer e por muitas
vezes mais carinhosos que ela. Então, indico muito esta raça, mas para quem tem
muito amor no coração e saiba dar para o cão muito carinho, atenção, educação (limites),
pois a maneira como ele será criado que irá definir seu modo de agir!
Não coloque a culpa na raça Pit
Bull por erros humanos, ele não merece ter essa fama de ruim, nem ser
castigado por isso.
Então, esse era meio filhão, meu
eterno filhão, que deixa muitas saudades! Mas fico feliz em lembrar que ele foi
muito amado e querido quando estava aqui conosco. Te amo para sempre Vulkano querido!
E ai Brother!! Só de
pensar em falar da Brigite já começo a rir sozinho. Esta vira-latinha apareceu
no dia do aniversário da minha esposa, 18 de outubro. No ano passado
comemoramos 2 aninhos dela conosco.
Lembro perfeitamente de todos os detalhes desta noite. Eu estava dando aula de jiu-jitsu na
academia, perto das 22h30min, e fui buscar a Lise na casa dos pais dela para
irmos para casa, ao chegar na frente do condomínio estava aquela cadelinha,
desesperada, literalmente gritando pela rua. E nós na época pegávamos cachorrinhos da rua, depois tratávamos, cuidávamos (com nosso próprio
dinheiro), e procurávamos um dono para adotar. Então, a Lise entrou do carro e
nem pensamos duas vezes, foi só chamar e ela veio correndo para o colo daquela
que seria a mãe dela.
Andamos por toda a redondeza para ver se
havia alguém procurando por ela, mas não havia ninguém. Então fomos pra casa,
ela estava com muitas pulgas, sede e fome, as patinhas também estavam machucadas, deve
ter sido por andar na pedra quente durante o dia, pois acreditamos que estava há
muito tempo na rua.
Cuidamos dela toda a noite e a Madonna já
tratou de ensiná-la a rotina da casa.
Nas semanas seguintes tentamos achar o dono dela, após
buscamos alguém que quisesse adotá-la. E ela foi ficando, ficando, até que esquecemos que
ela estava buscando um lar, porque na verdade o lar dela já existia, pais,
irmãos e muito amor pra dar e receber.
Ela é um amor, mas também gosta de incomodar todos os irmãos, corre-corre
o dia todo, late muito, foge, dá uma volta na vizinhança, mas logo volta pra sua
casa.
Ela nos ama e a gente ama ela. Então se
você puder ajudar um cachorrinho na rua ou adotar pode ter certeza que quem
ganhará com isso será você, ela agradecer todos os dias por isso.
Sou muito feliz com minha filha, minha guriazinha caçula Brigite, carinhosa, meiga, esperta, engraçada,
brincalhona, amiga.
E ai Brother! O Bull Terrier surgiu com o mesmo propósito do
PitBull, luta entre cães. Sob o nome de Bull-and-terrier surgiu essa nova raça,
que se tornaria a companhia dos ingleses de classe média.
Apresento-lhes o Killer do Cáceres Bull !
O Killer foi encomendado para fazer companhia para a Madonna, só que para nossa surpresa (e também alegria) antes veio a Anita. Então, seriam 3 filhos e todos precisavam de atenção. Ele tem 5 anos e quando o pegamos foi todo um preparo para se dar bem com as gurias, mas logo conquistou as duas e fez todos nós nos apaixonarmos por ele.
O Killer é fruto de uma das crias da Maruca e do Flash do Cáceres Bull, Canil localizado em Santa Maria/RS, referencia na raça. O Flash já ganhou várias medalhas em competições e a Maruca desfila flutuando.
O Killer não nasceu diferente, arrasou com apenas 6 meses na sua primeira competição. Ganhou melhor da raça e melhor filhote. Foi um orgulho, ele também estava muito feliz, nem nos olhava quando estava desfilando, simplesmente lindo!
Ele sempre foi carinhoso com a gente e com quem chega na nossa casa.
Adora todas as atenções voltadas só para ele.
Só que o Killerzito também é “locão”
(assim como o pai), é muito hiperativo, não tem noção do tamanho dele, adora colo e não pede licença.
Mas ao mesmo tempo sabe ser educado, carinhoso,
atencioso. Adora passear, brincar, correr e fazer seu xixi por todo canto.
Com ele por perto ninguém fica
parado. Ele também adora deitar como um tapete, encostando totalmente a barriga
no chão, adora tomar sol (mas cuidamos, pois por ser albino, não pode exagerar, no canil dele e também no das gurias tem sombrite, para diminuir um pouco os raios solares diretamente), ele também tem alergias a pulga, então sempre cuidamos a
proliferação.
Depois que cresceu não ficou muito sociável com as outras cadelas, a única que ele respeita mesmo é a Anita (que é a líder da matilha). Ele já brigou com a Madonna e também com a Brigite, tudo por ciúmes, então interagimos, mas com cautela. Ele tem seu canil separado. Precisa de muita atenção e disposição, passeios rotineiros, brincadeiras, já que é muito hiperativo.
É muito forte, mas muito educado nos passeios. Passeamos de focinheira, pois é lei, mesmo ele sendo muito tranquilo para passear.
Então, esse é o Killer, meu filho lindão, locão e querido. Indico a raça para quem tem tempo de se dedicar a ela, pois como é muito hiperativa necessita de disposição e tempo para cuidar bem deste cãozinho. Deve-se também observar o temperamento com os outros cães, mas nada que ensinado ele não aprenda. Tudo é educação e atenção!